Luciana Esmanhotto | Flancoplastia
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Flancoplastia

Os flancos e as regiões abdominal, sacra e das nádegas compõem o quadril. Ao longo da vida essas regiões apresentam nítidas alterações de forma, com efeitos antiestéticos. Essas alterações podem estar associadas a fatores genéticos, idade, peso corporal ou alterações de peso, sedentarismo e alimentação, entre outras causas.

A alteração vista com maior frequência na região é o acúmulo localizado de gordura sem flacidez, que causa um abaulamento, o chamado “pneu”, que pode ser tratado com lipoaspiração. Algumas pessoas apresentam flacidez dos flancos de maior ou menor grau, associada ou não ao depósito de gordura na região.

Pacientes que se submeteram à abdominoplastia (cirurgia plástica do abdome) também costumam se queixar de ter ficado com os flancos abaulados depois da cirurgia. Na realidade eles sempre foram proeminentes, porém estavam “camuflados” pelo abdome volumoso. Esse é um problema comum depois dos 40 anos de idade, ou mesmo mais precocemente em pessoas que tenham passado por contínuas variações de peso corporal.

A flancoplastia é uma cirurgia realizada para eliminar o excesso de tecido gorduroso e flacidez de pele na parte lateral do abdome, dos flancos e, se indicado, da região lombar também. No mesmo procedimento, dependendo da extensão, pode ser feita a correção (elevação) das nádegas e da face lateral das coxas.

Sendo um procedimento que retira certa quantidade de pele e gordura, há redução no peso corporal. Entretanto, não é a quantidade retirada que definirá o resultado estético final, mas sim a manutenção da forma, da proporcionalidade e da harmonia do corpo como um todo.

Nos casos em que o peso do(a) paciente se apresente acima do normal, bons resultados também poderão ser atingidos, em especial se associados tratamentos clínicos ou fisioterápicos para outras partes do corpo que também apresentem excesso de gordura, pois a beleza é sempre representada pela harmonia.

Normalmente a flancoplastia é realizada em pacientes que já tenham sido submetidas à abdominoplastia, como um procedimento complementar, mas, em algumas situações, os dois procedimentos podem ser feitos juntos.

 

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

ANESTESIA
Geralmente emprega-se anestesia peridural com sedação, salvo em casos a serem analisados individualmente em que se torne necessária a anestesia geral. Há também a possibilidade de que a escolha seja feita pelo(a) paciente, desde que com prévia ponderação da conveniência com a equipe cirúrgica e anestésica.

OPERAÇÃO
Dura em média quatro horas, podendo variar dependendo do caso.

ASSOCIAÇÃO COM LIPOASPIRAÇÃO
A gordura localizada em áreas vizinhas aos flancos pode ser corrigida acrescentando-se o procedimento de lipoaspiração, melhorando o resultado global.

CICATRIZ
A cicatriz continua lateralmente a cicatriz de abdominoplastia e pode localizar-se de duas maneiras, dependendo do grau e localização da flacidez:

  • Da espinha ilíaca antero-superior até a espinha ilíaca póstero-superior: Situada dois a quatro centímetros abaixo da borda superior do osso do quadril;
  • Une-se com a do lado oposto na direção inferior e posterior, junto à região sacrococcígea:Rodeando o quadril.

PERÍODO DE INTERNAÇÃO
O período normal de internação é de um dia.

 

 

EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA

Até ser atingido o resultado ideal, diversas fases pós-operatórias ocorrem e são características desse tipo de intervenção.

Normalmente a recuperação é pouco dolorosa, sendo essas dores facilmente combatidas com analgésicos comuns. Em casos de associação com outros procedimentos as dores podem ser mais intensas, mas também controláveis.

Por causa do inchaço pós-operatório e do curativo volumoso, os flancos e/ou a região lombar, durante os primeiros 30 dias, podem ficar maiores do que no pré-operatório, mas isso se constitui de uma evolução normal.

O resultado definitivo é um pouco tardio (12 a 18 meses). Nos primeiros meses os flancos e/ou a região lombar podem apresentar-se insensíveis e com períodos de inchaço variáveis. Gradualmente eles vão desinchando e a sensibilidade vai retornando, sendo possível que certa redução da sensibilidade em certas partes possa permanecer.

PERÍODO DE RECUPERAÇÃO
É variável de pessoa para pessoa, mas, em média, dura de 20 a 30 dias. A partir daí o(a) paciente começa a ter condições para trabalhar, ainda que com restrições.

USO DE CINTA
O uso da cinta, em caso de flancoplastia, é ininterrupto, já que ela tem como função moldar o corpo recém esculpido, principalmente se for associada uma lipoaspiração. Por favorecer a aderência da pele, nos primeiros cinco dias ela não deve ser retirada. A cinta é composta por uma camada de algodão que tem por finalidade acolchoar a região dolorida enquanto realiza leve compressão sobre a pele descolada.

RETIRADA DOS PONTOS
Acontece entre o 7º e o 21º dia.

BANHO COMPLETO
Geralmente depois de decorridos dois ou três dias da cirurgia o banho completo é possível. Contudo, alguns casos podem necessitar de cuidados especiais sobre a área operada, sendo então recomendado evitar o umedecimento do local por sete dias e estar acompanhado.

RETORNO ÀS ATIVIDADES ESPORTIVAS
Pacientes submetidos à flancoplastia podem retornar às atividades esportivas depois de decorridos 60 dias. Exercícios mais leves, como caminhadas, poderão ser iniciados depois de decorridos 30 dias.