Luciana Esmanhotto | Stress engorda
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Stress engorda

[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”12351″ img_size=”full” alignment=”center” qode_css_animation=””][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Medo, desconforto, preocupação, frustração, nervosismo são todos sintomas de uma mente estressada.

Além de agitar a sua mente, o estresse também pode causar um ganho de peso,tudo isso porque a ciência desvendou um novo link entre estresse e o excesso de peso…

Ao “alimentarmos” o estresse por longos períodos, nosso organismo libera um hormônio chamado cortisol.

Esse hormônio age sobre o hipotálamo, estrutura do cérebro responsável pelo controle do apetite, e nos faz devorar os piores tipos de alimento sem pensar nas consequências.

Um estudo (1) realizado em cobaias por cientistas do Garvan Institute of Medical Research, da Austrália, comprovou essa relação.

Eles constataram que, sob estresse crônico, o corpo libera a molécula Y (também chamada de neuropeptídeo NPY).Essa molécula desbloqueia alguns receptores – uma espécie de fechadura química – das células de gordura…é como se as células recebessem uma dose de fermento, crescendo em número e tamanho.

Os animais estressados não só criaram mais gordura corporal como apresentaram diferenças significativas na forma como ela foi armazenada: a maior concentração foi na barriga.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_column_text]Herbert Herzog, coordenador do trabalho, comenta que é justamente esse tipo de obesidade que mais preocupa os médicos.

Segundo Herbert, “é sabido que ela torna os indivíduos mais suscetíveis ao depósito de placas de gordura nas artérias, à doença cardíaca e à diabetes”.

Diante do estresse crônico, é comum que as pessoas acabem comendo mais alimentos que contenham açúcares e gorduras ruins.

Funciona como um processamento de compensação. O cérebro, de alguma maneira, procura algo que lhe dê prazer para compensar algo…e lá se vão pacotes de biscoitos, barras de chocolates, etc.

O stress faz aumentar a procura por calorias vazias (alimentos “lixo”)

Ou seja, quase que inconscientemente, ingerimos guloseimas quando estamos estressados para responder a um pedido do corpo por mais bem-estar, isso libera serotonina, hormônio que relaxa e alivia as sensações dolorosas.

Um estudo curioso (2) foi realizado por Diana Fernandez, da área de medicina preventiva da Universidade de Rochester, nos EUA.

Ela observou 2.782 empregados de uma fábrica de Nova York e constatou que o estresse vivenciado em uma fase de demissões aumentou muito a procura por comidas ricas em gorduras e calorias – elas desapareciam rapidamente das máquinas onde eram vendidas.

 

Como Reduzir Seu Estresse através da Alimentação

O triptofano é um aminoácido essencial que não é produzido por nosso corpo e por isso deve ser ingerido na alimentação ou suplementação.

Junto com a vitamina B3 (ou niacinamida) e com o magnésio, ele é utilizado para a produção de serotonina, neurotransmissor conhecido como “hormônio da felicidade”.

De acordo este artigo, cerca de 2% do triptofano consumido é convertido em serotonina, a qual é armazenada principalmente em células do trato gastrointestinal (TGI) e nos neurônios.

No TGI, a serotonina possui função de controlar a peristalse(movimento intestinal), mas no cérebro a sua principal função é regular o humor, o apetite e sono

Infelizmente, a maior parte da nossa alimentação é pobre em triptofano,a solução então é buscar novas e melhores fontes de alimentos que sejam abundantes em triptofano.

 

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