Luciana Esmanhotto | Sedentarismo
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Sedentarismo

[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column width=”1/2″][vc_empty_space][vc_single_image image=”11034″ img_size=”full” alignment=”center” qode_css_animation=””][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_empty_space][vc_column_text]Sedentarismo pode acelerar o envelhecimento celular.

Pesquisa mostra que processo de encurtamento das extremidades dos cromossomos é mais veloz em mulheres que não praticam exercícios.

O quão importante é a atividade física para o organismo feminino após os 60 anos? A resposta para essa questão acaba de vir de um estudo que mostrou que o envelhecimento celular pode ser acelerado em mulheres mais velhas com estilo de vida sedentário. De acordo com a pesquisa, o processo de encurtamento dos telômeros (extremidades dos cromossomos presentes nas células) nessas pessoas é muito mais veloz do que naquelas que fazem, pelo menos, 30 minutos de exercícios diários.

“Todos sabemos dos benefícios da atividade física quando somos jovens, mas ela deve continuar a ser parte de nossa vida diária à medida que envelhecemos, mesmo aos 80 anos”, diz o professor doutor Aladdin Shadyab, principal autor do trabalho.

Especialista em epidemiologia, genética da longevidade e saúde pública, o cientista explica que, por conta da relação entre sedentarismo e envelhecimento celular nem sempre a idade cronológica corresponde à biológica.
O estudo foi realizado pela Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, envolvendo 1,5 mil mulheres, com idades entre 64 e 95 anos. As voluntárias fazem parte da Iniciativa de Saúde da Mulher (WHI, na sigla em inglês), uma investigação nacional sobre fatores determinantes para doenças crônicas na pós-menopausa. O resultado da pesquisa foi publicado recentemente no American Journal of Epidemiology.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_column_text]Os cientistas analisaram amostras de sangue das participantes, que preencheram questionários sobre suas atividades e usaram um acelerômetro (aparelho que mensura movimentos) no quadril, tanto no período de vigília quanto nas horas de sono. Depois, os pesquisadores compararam o comprimento dos telômeros com a prática de atividade física, em busca de possíveis associações entre tal hábito e o envelhecimento.

Vale lembrar que, à medida que as células se dividem — para renovar órgãos como pele, pulmões e fígado —, as extremidades dos cromossomos vão naturalmente ficando mais curtas. Quando elas atingem um tamanho muito limitado, as células perdem a capacidade de se dividir, o que promove a degeneração dos tecidos e, consequentemente, o envelhecimento.

Gostou do assunto? Existem inúmeras maneiras que compõem um “envelhecimento” com mais saúde e qualidade de vida.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row]

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