Luciana Esmanhotto | Testosterona reduz risco de infarto e avc em homens idosos
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Testosterona reduz risco de infarto e avc em homens idosos

[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”12298″ img_size=”full” alignment=”center” qode_css_animation=””][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Embora a deficiência de testosterona seja muito comum em homens com mais de 50 anos, muitas vezes o diagnóstico é negligenciado por médicos de diferentes especialidades. Felizmente, contudo, este quadro começa a mudar graças, em grande parte, à preocupação com a saúde do coração. Estudo realizado por pesquisadores da University of Kansas Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a terapia de suplementação de testosterona pode reduzir o risco de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral em homens mais velhos.

A equipe de cientistas, liderada pelo cardiologista, professor e doutor Dr. Rajat Barua, examinou os desfechos cardiovasculares ocorridos ao longo de 15 anos, em mais de 83 mil homens, comparando as incidências de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral entre eles. Os pacientes tinham mais de 65 anos e nenhum apresentava histórico de infarto ou de derrame.

A pesquisa foi feita entre 1999 e 2014. Os indivíduos estudados foram divididos em três grupos: um em que os homens foram tratados até o nível de testosterona total voltar ao normal; outro em que os pacientes fizeram reposição, mas não chegaram a atingir o nível normal novamente; e o terceiro formado por homens que não receberam a terapia e mantiveram níveis baixos do hormônio.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_column_text]Os resultados da pesquisa mostraram que no grupo com níveis normais de testosterona houve 24% menos casos de infarto do miocárdio e 36% menos casos de derrames, durante o período do estudo. Já no grupo que recebeu a reposição hormonal, mas sem alcançar os níveis normais, houve 18% menos eventos cardiovasculares e 30% menos casos de acidentes vasculares cerebrais.

O grupo que não recebeu a terapia hormonal apresentou um número maior de eventos cardiovasculares e morte por todas as causas em comparação com os demais pacientes que receberam o hormônio. Esse foi o maior estudo observacional sobre o tema e também o primeiro a evidenciar a relação entre a normalização dos níveis de testosterona total com a redução da mortalidade, infartos agudos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.

O trabalho foi publicado no European Heart Journal, da Sociedade Europeia de Cardiologia, em agosto do ano passado. Segundo Dr. Rajat Barua, a ideia de realizar a pesquisa nasceu da necessidade dos próprios médicos em saber o que dizer aos seus pacientes sobre a terapia de reposição hormonal, uma vez que ainda existe relutância entre a classe médica com relação à prescrição do tratamento.

Gostou do assunto…venha saber mais sobre a terapia de reposição.

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