Luciana Esmanhotto | Andropausa
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Andropausa

[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”10984″ img_size=”full” alignment=”center” qode_css_animation=””][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Uma condição clínica ainda negligenciada.

Deficiência de testosterona é comum em homens com mais de 50 anos, mas, na maioria das vezes, não é identificada pelo médico.
Mais da metade dos homens brasileiros desconhecem o fato de que, com o passar dos anos, ocorre uma queda na produção do hormônio masculino testosterona, levando a sintomas como sensação de cansaço, depressão, alterações no humor, perda de massa muscular, aumento da gordura corporal – principalmente no abdômen –, além de disfunções sexuais.

A constatação foi feita por meio de estudo da Sociedade Brasileira de Urologia em parceria com a Bayer. Na pesquisa, foram ouvidos 3,2 mil homens em oito capitais. Entre os entrevistados, 51% disseram nunca ter ido ao urologista, 30% atribuíram os sintomas da andropausa ao excesso de trabalho e ao estresse do dia a dia, e 68% disseram não saber a diferença entre terapia de reposição hormonal e uso de estimulante sexual.
O fenómeno da desinformação sobre a deficiência androgênica e seu tratamento por meio da modulação hormonal não ocorre apenas no Brasil. Apesar de inúmeros estudos científicos e ensaios clínicos já terem demonstrado que a andropausa é uma condição clínica e que a reposição de testosterona é uma terapêutica segura e eficaz, ainda há ​uma certa resistência quanto à prescrição da terapia. ​Por isso, um grande número de homens acaba sofrendo desnecessariamente, pois muitos especialistas veem o declínio dos níveis do hormônio como uma consequência natural do avanço da idade, não havendo, portanto, nada que se possa ou deva fazer sobre isso.

No Reino Unido, por exemplo, pesquisa publicada na revista The Ageing Male mostrou que 20% dos homens com idade acima dos 50 anos têm deficiência de testosterona. O estudo durou 25 anos e analisou quase 2,5 mil homens, que tiveram o nível de testosterona medido ao longo do tempo, usando diferentes métodos de avaliação.
Falta de tratamento De acordo com o professor e doutor inglês Dr. Malcolm Carruthers, um dos autores da pesquisa, um dos motivos para muitos pacientes com deficiência androgênica estarem sem tratamento é a metodologia usada para medir os níveis de testosterona (exame laboratorial feito com a amostra de sangue), que está desatualizada. Além disso, os resultados encontrados são comparados apenas com os de outros homens da mesma idade.

Assim, muitos homens na andropausa podem ter sofrido uma redução hormonal grave, desde seus 30 anos, mas a análise de seu sangue não mostra nada fora do comum, uma vez que o resultado atual está dentro dos padrões para esta faixa etária.

O assunto deve ser abordado com seu médico de confiança e pode melhorar muito sua qualidade de vida​.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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